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Saiba qual a melhor forma de obter financiamento para criar o “seu próprio escritório”

A pandemia trouxe mudanças, muitas delas estruturais, à nossa vida. Uma delas é, sem dúvida, o advento do teletrabalho.

Apesar de se ter generalizado, nem todas as pessoas possuem na sua habitação as condições ideais para montarem o “seu próprio escritório”.

Face a esta situação, quem quer e pode prolongar o regime de teletrabalho e passar a trabalhar a partir de casa, há quem opte por fazer obras em casa para a tornar “work friendly”.

Contudo, como em todas as obras e investimentos, isto esbarra, não raras vezes, na falta de fundos para o empreendimento.

Dependendo das obras em questão, os valores envolvidos podem atingir quantias exigentes para o seu orçamento familiar, o que leva a maior parte das pessoas a procurarem fontes de financiamento externo.

Mas neste momento a pergunta impõem-se: qual a melhor forma de o obter?

Se estiver a pagar um crédito habitação, como acontece com um vasto número de trabalhadores portugueses, há duas opções em cima da mesa: o reforço da hipoteca ou contratação de um crédito pessoal.

Saberá, contudo, qual destas duas opções de financiamento mais o pode beneficiar? É o que vamos descobrir já de seguida.

Crédito pessoal ou reforço da hipoteca, qual a melhor forma de obter financiamento para criar o seu “próprio escritório”?

A primeira coisa que devemos ter em conta nesta avaliação são os juros associados a ambos os créditos.

Por norma, as taxas de juro associadas aos empréstimos da casa são menores do que as do crédito pessoal, por isso, a priori, pode parecer mais vantajoso e económico optar pelo reforço da hipoteca em vez do empréstimo pessoal.

Contudo, para além das taxas de juro, existem vários outros fatores que pesam na equação e que podem mesmo encarecer ambos os empréstimos, pelo que é melhor analisá-los primeiro.

Custos associados

No caso do reforço da hipoteca, obter um financiamento vai tratar-se, na prática de um novo empréstimo com a garantia de um imóvel que já está hipotecado a um banco.

Esta operação sobre o imóvel envolve uma série de custos associados que estarão à mercê das condições atuais praticadas pelos bancos e das respetivas comissões para formalização do novo empréstimo.

No caso do crédito pessoal isto não acontece, porque não haverá custos associados à gestão do empréstimo, pelo que as despesas são menores.

Valor do financiamento

O montante total do financiamento que pondera pedir é o ponto-chave no momento de decidir qual dos dois instrumentos de crédito melhor se enquadra nas suas necessidades. Contudo, seja qual for a ferramenta que escolher, é certo que quanto mais dinheiro pedir, mais juros, terá de pagar.

Assim, caso a obra de criação do seu “escritório” exija obras mais profundas e, por isso, mais dispendiosas, a opção por um reforço da hipoteca pode ser a solução ideal para si, mas se o valor em causa for relativamente baixo será mais interessante optar por um crédito pessoal.

Importa referir que, no caso de pedir um crédito pessoal, vai ter acesso a uma vantagem que se prende com a rapidez no acesso ao financiamento, uma vez que muitas instituições a atuarem em Portugal disponibilizam créditos pessoais 100% digitais, como é o caso do UNIBANCO, marca da instituição financeira de crédito – UNICRE.

Na página de crédito pessoal UNIBANCO, vai encontrar um simulador de crédito pessoal que lhe permitirá realizar uma simulação (com possibilidade de seguro) para valores entre os €5.000 e os €75.000, bem como optar por prazos de pagamento que oscilam entre 24 e 84 meses.

Após definir os prazos e valores que mais lhe interessam, basta clicar em “Peça Já” que o reencaminhará paro o preenchimento de um pequeno formulário e escolher a opção “100% digital” para finalizar o processo de pedir um crédito pessoal online sem sair de casa.

Data de contratação do crédito habitação

Outro dos fatores chave na escolha da forma de financiamento é a data em que contratualizou o seu crédito habitação, uma vez isto lhe dirá há quanto tempo está a pagar a prestação da casa ao banco.

Isto torna-se importante na hora de analisar se o reforço da hipoteca, por isso para perceber se esta é ou não uma opção vantajosa deverá ter em conta estes dois cenários:

  • Se está a pagar o crédito habitação há pouco tempo, tal significa que ainda terá muito capital para amortizar, pelo que o valor da casa pode não comportar um reforço de hipoteca sendo, assim, mais interessante contratualizar um crédito pessoal;
  • Se está a pagar o empréstimo da casa há muito tempo, quer dizer que tem pouco capital para amortizar, pelo que seguramente haverá margem no valor da casa para efetuar um reforço da hipoteca.

Calcular a taxa de esforço

A sua taxa de esforço (Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100) é fundamental na hora de contratar de um serviço financeiro.

Caso esta taxa não ultrapasse os 35% recomendados pelo Banco de Portugal, terá condições ideais para pedir um crédito pessoal.

Lembre-se que isto é importante porque, caso peça um reforço da hipoteca terá de suportar uma prestação mais alta, ou duas prestações em simultâneo, no caso de optar pelo crédito pessoal.

Qual é a melhor forma de obter financiamento?

Não existe uma resposta inequívoca, pois tudo depende do valor do financiamento pretendido, das despesas e juros associados, de há quanto tempo estamos a pagar o crédito habitação e do próprio orçamento familiar.

De forma a tomar a decisão que melhor serve os seus interesses, compare e analise as duas opções de financiamento levando em consideração todas as variáveis que mencionamos ​e as características específicas da sua situação pessoal e económica.